terça-feira, 23 de julho de 2013

O câncer de colo do útero

O câncer de colo do útero é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, sendo o segundo tipo de câncer mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama. 

Esse tipo de câncer demora muitos anos para se desenvolver. A fase inicial da doença costuma se assintomática, evoluindo para quadros de sangramento vaginal intermitente ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias e intestinais nos casos mais avançados. 

A principal alteração que pode levar a esse tipo de câncer é a infecção por certos tipos de HPV, denominados como oncogênicos ou de alto risco. Outros fatores de risco são: início precoce da atividade sexual, diversidade de parceiros, fumo e má higiene íntima. 

A detecção precoce do câncer do colo do útero ainda na fase assintomática é feita  através da identificação de lesões precursoras por meio do exame preventivo (Papanicolaou, colpocitologia oncótica ou citologia). Garantindo, dessa forma, maiores chances de cura.  Esse exame pode ser realizado tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde por  profissionais capacitados. Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais  a partir de 2 dias antes da realização do exame, mesmo com camisinha; não deve utilizar duchas ou medicamentos vaginais também no período citado anteriormente e não deve estar menstruada. 

Toda mulher entre 25 e 64 anos que já teve ou tem vida sexual ativa deve realizar o exame preventivo. Inicialmente o exame deve ser realizado anualmente. Após dois exames seguidos apresentando resultado normal, a realização do exame pode ser feita a cada três anos. 

O câncer de colo do útero tem cura, previna-se!

OBS: Sua participação é muito importante na construção do nosso blog, qualquer dúvida ou opinião deixe seu comentário. Obrigada!

Referências

INCA - Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva. Tipos de câncer. 2012

ZEFERINO, L. Prevenção e controle do câncer cérvico-uterino. In: ZAMPIERI, M. F. M; GARCIA, O. R.Z; BOEHS, A.E; VERDI, M. Enfermagem na atenção primária à saúde da mulher. Florianópolis (SC): UFSC/NFR, 2005.

BVS - Biblioteca em Saúde do Ministério da Saúde. Dicas em Saúde. Câncer do colo do útero. Novembro, 2007.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Tipos de câncer

O câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, mas alguns órgãos são mais afetados do que outros. Entre os mais afetados estão pulmão, mama, próstata, cólon e reto e pele. Cada órgão, por sua vez, pode ser afetado por tipos diferenciados de tumor, menos ou mais agressivos.

Aqui no blog iremos abordar sobre os principais tipos de câncer,
uma postagem para cada tipo,
com informações sobre prevenção, sintomas,
detecção precoce, tratamento e autoexame.

Para dar início, porém, é pertinente comentar sobre as estimativas de ocorrência do câncer no Brasil que para 2013, assim como em 2012, apontam para aproximadamente 518.510 casos novos de câncer, incluindo casos de pele não melanoma, reforçando a magnitude do problema no país. Sem os casos de câncer da pele não melanoma, estima-se um total de 385 mil casos novos.

Os tipos mais incidentes serão os cânceres de pele não melanoma, próstata, pulmão, cólon e reto e estômago para o sexo masculino; e os cânceres de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto e glândula tireoide para o sexo feminino.


Estimativas de novos casos de câncer 2012/2013 INCA
Tipo
Masculino
Feminino
Total
Próstata
60.180
-
60.180
Mama Feminina
-
52.680
52.860
Colo de útero
-
17.540
17.540
Traqueia, Brônquio e Pulmão
17.210
10.110
27.320
Cólon e Reto
14.180
15.960
30.140
Estômago
12.670
7.420
20.090
Cavidade oral
9.990
4.180
14.170
Laringe
6.110
-
6.110
Bexiga
6.210
2.690
8.900
Esôfago
7.770
2.650
10.420
Ovário
-
6.190
6.190
Linfoma Não Hodgkin
5.190
4.450
9.640
Glândula Tireoide
-
10.590
10.590
Sistema Nervoso Central
4.820
4.450
9.270
Leucemias
4.570
3.940
8.510
Corpo do Útero
-
4.520
4.520
Pele Melanoma
3.170
3.060
6.230
Outras Localizações
43.120
38.720
81.840
Subtotal
195.190
189.150
384.340
Pele não Melanoma
62.680
71.490
134.170
Todas as Neoplasias
257.870
260.640
518.510
Fonte: Instituto Nacional de Câncer

Referências:

INCA - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. 2. ed. rev. e atual.– Rio de Janeiro: Inca, 2012.

INCA - Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2012 - Incidência de Câncer no Brasil

Instituto Oncoguia - Estimativa no Brasil.


Atividades da semana

Bom dia pessoal!

Hoje o post é para compartilhar sobre nossas atividades da semana: Como a maioria deve saber todas as quartas realizamos nossas visitas aos pacientes admitidos no projeto, no entanto, esta semana não houve visitas.

Esclarecimento: Estamos com três pacientes - Uma estava aniversariando na quarta-feira (17/07) e sua cuidadora pediu para que não houvesse visita porque seria um dia especial, com passeio, uma comida diferente, cabeleireiro e tudo mais! Que maravilha hein, um super PARABÉNS para nossa querida :) Bem justo! Nossos outros dois pacientes ainda estão viajando! Isso mesmo, estão se sentindo bem e passeando há alguns dias!

Assim, aproveitamos a tarde de quarta para organizar nossos registros e documentação do projeto, inclusive o relatório parcial. Uma tarde proveitosa onde pudemos adiantar bastante alguns serviços necessários, mais ainda não acabou!

>>> Ainda hoje: PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O que é o CÂNCER?

Câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos.

As células normais que formam os tecidos do corpo humano são capazes de se multiplicar por meio de um processo contínuo que é natural. A maioria das células normais cresce, multiplica-se e morre de maneira ordenada. Dessa forma, a proliferação celular não implica necessariamente presença de malignidade, podendo simplesmente responder a necessidades específicas do corpo.

O crescimento das células cancerosas é diferente do crescimento das células normais. As células cancerosas, em vez de morrerem, continuam crescendo incontrolavelmente, formando outras novas células anormais. Diversos organismos vivos podem apresentar, em algum momento da vida, anormalidade no crescimento celular – as células se dividem de forma rápida, agressiva e incontrolável, espalhando-se para outras regiões do corpo – acarretando transtornos funcionais. O câncer é um desses transtornos. 

O câncer se caracteriza pela perda do controle da divisão celular 
e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.

A proliferação celular pode ser controlada ou não controlada. No crescimento controlado, tem-se um aumento localizado e autolimitado do número de células de tecidos normais que formam o organismo, causado por estímulos fisiológicos ou patológicos. Nele, as células são normais ou com pequenas alterações na sua forma e função, podendo ser iguais ou diferentes do tecido onde se instalam. O efeito é reversível após o término dos estímulos que o provocaram. No crescimento não controlado, tem-se uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é quase autônomo, persistindo dessa maneira excessiva após o término dos estímulos que o provocaram. As neoplasias correspondem a essa forma não controlada de crescimento celular e, na prática, são denominadas tumores.

A neoplasia é uma proliferação anormal do tecido,
que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo
e tende à autonomia e à perpetuação,
com efeitos agressivos sobre o homem,
podendo ser benigna ou maligna.

As neoplasias benignas ou tumores benignos têm seu crescimento de forma organizada, geralmente lento, expansivo e apresentam limites bem nítidos. Apesar de não invadirem os tecidos vizinhos, podem comprimir os órgãos e tecidos adjacentes. O lipoma (que tem origem no tecido gorduroso), o mioma (que tem origem no tecido muscular liso) e o adenoma (tumor benigno das glândulas) são exemplos de tumores benignos.

As neoplasias malignas ou tumores malignos manifestam um maior grau de autonomia e são capazes de invadir tecidos vizinhos e provocar metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e causar a morte do hospedeiro.



Referência: